Uma tarde livre.
A ociosidade me conduziu à frente da tela.
Nela, iniciava-se a apresentação de uma animação.
Animação norte-americana, sob o título de "Rio", com a direção do brasileiro Carlos Saldanha e texto de Don Rhymer, mostra uma história bem elaborada, dinâmica, com personagens interessantes e mensagem positiva.
Através de técnica primorosa o Rio de Janeiro é construído virtualmente. E, o resultado é charmoso e envolvente.
Belas paisagens e belezas naturais são reproduzidas com grande competência.
De fundo, uma trilha sonora delicadamente escolhida pelo produtor musical Sergio Mendes. Óbvia, mas de bom gosto.
Contudo, peca pelos tristes cliches preconceituosos e baratos.
Desfilam pela tela bandidos, mulheres com pouca roupa, samba, morro, Carnaval e outras tantas situações e cenas já batidas, caricatas, que não mostram nada de novo, mesmo tendo como diretor um carioca nato.
Uma grande oportunidade de mostrar um outro lado do Brasil, que ainda não foi explorado, foi perdida.
Embora acredite que o objetivo do filme não era parodiar o país, foi exatamente isto que aconteceu. Nós, brasileiros, fomos expostos de forma leviana e injusta.
Nem todo dia é Carnaval.
Nem todos os dias usamos biquinis.
Nem todos são bandidos.
Não vivemos em eterna festa.
O desenho é, literalmente, bem animado.
Uma animação que beira a perfeição técnica, com muitos momentos emocionantes, personagens bem elaborados e uma bonita mensagem final.
Pena que nós, brasileiros, fomos, mais uma vez, tristemente e desnecessariamente expostos.
Carnaval, só em fevereiro.
Belas paisagens e belezas naturais são reproduzidas com grande competência.
De fundo, uma trilha sonora delicadamente escolhida pelo produtor musical Sergio Mendes. Óbvia, mas de bom gosto.
Contudo, peca pelos tristes cliches preconceituosos e baratos.
Desfilam pela tela bandidos, mulheres com pouca roupa, samba, morro, Carnaval e outras tantas situações e cenas já batidas, caricatas, que não mostram nada de novo, mesmo tendo como diretor um carioca nato.
Uma grande oportunidade de mostrar um outro lado do Brasil, que ainda não foi explorado, foi perdida.
Embora acredite que o objetivo do filme não era parodiar o país, foi exatamente isto que aconteceu. Nós, brasileiros, fomos expostos de forma leviana e injusta.
Nem todo dia é Carnaval.
Nem todos os dias usamos biquinis.
Nem todos são bandidos.
Não vivemos em eterna festa.
O desenho é, literalmente, bem animado.
Uma animação que beira a perfeição técnica, com muitos momentos emocionantes, personagens bem elaborados e uma bonita mensagem final.
Pena que nós, brasileiros, fomos, mais uma vez, tristemente e desnecessariamente expostos.
Carnaval, só em fevereiro.