13 de jul. de 2011

Salve a impunidade




Uma madrugada como outra qualquer.

Pena que, em alguns segundos, tudo se transforma.

Uma vida se vai.

Por imprudência.

Por certeza da impunidade.

Família e amigos choram a perda.

Desconhecidos sentem a dor.

Uma fiança carimba o compactuar com a irresponsabilidade.

E, tudo fica assim.

Assim... Sem justiça.

Mais uma vez.

Somos feitos de bobo.

Mais uma vez.

Uma família é desrespeitada.

Seus sentimentos ignorados.

Esfregam em nossa cara a impunidade.

A revolta toma conta.

Mas, de nada serve.

Mais uma vez, que pena.

Descanse em paz, linda jovem sonhadora.

Que deixou apenas o curto passado como lembrança.

Que deixou um futuro lindo em branco.

Descanse.