7 de abr. de 2011

Triste estatística






Mais um caso, como tantos outros que já ocorreram.

Perda irreparável para uma família.

Mais um número na infinita estatística da Secretaria de Segurança Pública.

Famílias destruídas.

Amigos inconsoláveis.

Uma vida promissora e cheia de sonhos interceptada.

Desculpas mil.

Motivos fúteis e incompreensíveis.

Tentativas vazias de justificar o injustificável.

Caráter colocado à prova.

Falta de educação, carinho, formação e estrutura familiar como pretexto.

Nada explica.

A não ser a falta de respeito à vida alheia.

Tratada como se não fosse nada. Sem valor algum.

Triste fim das pessoas de bem.

Vivendo em um mundo à mercê de indivíduos sem escrúpulos.

Cruzando por essas ruas cinza com pessoas sem caráter algum, que não têm consciência do que é viver, do valor da vida para aqueles que prezam por ela.

Guerra civil? Impossível. Só um dos lados está armado.

Está mais para uma exterminação de pessoas corretas, honestas, trabalhadoras e de boa índole.

Uma pena que o tempo vá passando e nada certeiro seja feito.

Enquanto isso, pessoas queridas são eliminadas e viram estatística em alguma página de jornal.

Notícia de hoje, comentário de amanhã, estatística da semana. Depois, é esquecida.

Tudo é tratado como natural. Como se fosse exceção.

E de natural não tem nada.

E o pior: está virando regra.