18 de set. de 2011

Vivendo e aprendendo...





EU APRENDI por William Shakespeare


Eu aprendi...
...que ignorar os fatos não os altera;

Eu aprendi...
...que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;

Eu aprendi...
...que o amor, e não o tempo, é que cura todas as feridas;

Eu aprendi...
...que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;

Eu aprendi...
...que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;

Eu aprendi...
...que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.

Eu aprendi...
...que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;

Eu aprendi...
...que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito;

Eu aprendi...
...que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;

Eu aprendi...
...que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.





APRENDI por Charles Chaplin

Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto.

Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las.

Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos. Que posso usar meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando.

Eu aprendi... Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida. Que por mais que se corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.

Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência. Mas, aprendi também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.

Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles. Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem.

Aprendi que perdoar exige muita prática. Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.

Aprendi... Que nos momentos mais difíceis a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.

Aprendi que posso ficar furioso, tenho direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel. Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.

Eu aprendi... que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, que eu tenho que me acostumar com isso. Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro.

Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.

Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto.

Aprendi que numa briga eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver. Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem.

Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida.

Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes.

Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.

Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério. E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos.

Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.

Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.

13 de set. de 2011

Opção própria



Tantos casos.

Tantos acidentes.

Tanta irresponsabilidade.

Tanta imprudência.

Ocorrências e mais ocorrências semelhantes.

Semelhantes por conter, em seus panos de fundo, a falta de valorização da vida.

Não se tem consciência de quanto é preciosa.

Não se tem consciência de seu valor.

Não se tem consciência que é única.

E, por isso, atitudes irresponsáveis são tomadas.

Tomadas como se não pudessem gerar conseqüências.

E, muitas vezes, estas são fatais.

Pois, vidas iniciantes são ceifadas.

Cortadas por instrumentos próprios: a irresponsabilidade inconseqüente.

Finais trágicos.

Famílias inconsoláveis.

Estatísticas em folhas de papel.

O fim.

Por opção própria.


9 de set. de 2011

Mundo






Vivemos em um mundo sem respeito.

Sem respeito ao próximo.

Sem respeito à vida.

Vivemos em um mundo doente.

Doente por falta de afeto.

Doente por falta de amor.

Vivemos em um mundo onde tudo é permitido.

Permissão para não olhar para o lado.

Permissão para virar as costas.

Vivemos em um mundo carente.

Carente de olhar.

Carente de companheirismo.

Vivemos em um mundo triste.

Triste pela injustiça desenfreiada.

Triste pelo individualismo exarcebado.

Triste pela violência sem limites.

Vivemos em um mundo que não nos dá muita esperança.

Esperança de dias melhores.

Esperança de seres mais humanos.

Vivemos em um mundo.

Um mundo que está sofrendo.

Por nossa culpa.

Por nossa ignorância.

Pelo nosso egocentrismo.

Pela nossa falta de respeito.

Vivemos em um mundo que tenta respirar.

Mas, nós o sufocamos.

Lentamente.

Um dia, ele não terá forças para lutar.

E o nosso fim chegará.

(Karen Goldsztejn Nascimento)